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À esquerda António do Aido, Vice-Cônsul Rodrigo Patrício, Helena Pires Veloso, o Embaixador Esterline Género, Padre Manuel Fernando, e à direita Pedro Vilar
À esquerda António do Aido, Vice-Cônsul Rodrigo Patrício, Helena Pires Veloso, o Embaixador Esterline Género, Padre Manuel Fernando, e à direita Pedro Vilar

Festa dos 50 anos de independência de São Tomé e Príncipe no Porto

A efeméride teve lugar ontem dia 3 de junho na Igreja dos Clérigos do Porto, onde foram realizadas uma série de iniciativas naquele lugar icónico da invicta. A cerimónia teve o arranque com o presidente da Santuga, ONG que apoia São Tomé e Príncipe na área social e cultural. O dia começou com palavras de Pedro Vilar onde exaltou a união entre Portugal e São Tomé, não apenas pelos laços linguístico e culturais, mas intrincadamente históricos.
À esquerda Pedro Matos, no centro Embaixador Esterline Género, Vice-Cônsul Rodrigo Patrício
À esquerda Pedro Matos, no centro Embaixador Esterline Género, Vice-Cônsul Rodrigo Patrício

O dia foi pleno de discursos sobre São Tomé e Principe, tendo-se também homenageado o papel do General Pires Veloso, e da sua atuação naquele arquipélogo. A filha esteve presente e ouviu palavras de bom sabor sobre o seu pai, Governador de São Tomé e Princípe, falecido em 2014, dizendo que guarda “uma imagem fantástica de São Tomé e Princípe em criança”.
De seguida aos discursos e homenagens ao militar português seguiu-se uma missa celebrada pelo Padre Manuel Fernando, terminando a homilia dizendo que a história é como “construir uma casa que não está acabada”, seguiu-se os hinos de São Tomé e Portugal ao som do órgão da Igreja, momento de elevado sentimento.

Durante a tarde foram ditas mais palavras sobre as migrações, e que elas representam desde o início da humanidade no planeta.

Os movimentos migratórios são uma constante na construção da civilização ancestral e moderna, e não pode ser desconsiderada.

O Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal, Gonçalves Género, falou sobre a independência, da projeção do seu país ao nível internacional. Soltou palavras de bom grado aos filhos de São Tomé espalhados pelo mundo. E referiu que o seu país está em construção e tem muito a dar. 

A AIMA também este presente fazendo-se representar por César Teixeira, Vogal do Conselho Diretivo, que disse ao Jornal Comunidades que neste momento há 460 mil estrangeiros que fizeram o requerimento para entrar e obterem autorização de residência no país, com a certeza de que a decisão implica quer deferimentos, ou indeferimentos.

Realçou também que “estamos a tentar regularizar todos os processos que tínhamos pendentes e que são bastantes, quer ao nível das manifestações de interesse, quer ao nível dos certificados CPLP, e dos termos da residência, que caducam recentemente.

“É um trabalho muito difícil” disse o representante da AIMA, mas que está a ser feito com o envolvimento de uma grande estrutura que está a trabalhar de forma conjunta no sentido de regularizar documentalmente estes milhares de pessoas que procuraram o país.

Referiu também, que a parte político legislativa, é matéria que ultrapassa a AIMA, que é uma entidade de administração pública, e que compete essencialmente ao Governo e à Assembleia da República, legislarem sobre essa matéria.

Sabem que há processos legislativos que estão neste momento na Assembleia da República em apreciação, e que, com o fim das manifestações de interesse, no dia três de junho de 2024, deu-se um passo decisivo para a regulação do fluxo migratório, e essa regulação provocou, uma diminuição abrupta dos vistos dos pedidos de autorização de residência, que permite uma mais fácil regulação dos fluxos migratórios.

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